Quatro artistas interferindo em um mesmo suporte criam juntas uma poética coletiva. O grupo percebeu que há questões que vão além do ato de pintar juntas, pois o criar coletivamente é o resultado de conversas, encontros, vivências, onde o questionamento das individualidades, dos gestos, dos gostos, possibilitam a descoberta que Superfície é o acolhimento de todas as ações.
A construção de um trabalho é sinalizada pela primeira ação que pode ser uma mancha, um desenho, uma pincelada, um carimbo, um escorrer ou uma linha. A ação inicial rege as próximas que vão interagindo entre si, proporcionando uma liberdade que é dada pela integração dos gestos, gestos que são guiados pelo olhar atento de cada integrante que vê no espaço compartilhado a oportunidade de integrar o que é seu, com o que é da outra e com o que é do grupo, já não é mais a ação individual ela entrega-se ao espaço, numa ação de desprendimento e partilha.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Fotos da Vª Edição Entre/Línguas no Casarão 6, da Secult em Pelotas/RS (2015). A proposta foi da artista Elis Rigoni de São Paulo e foi realizada pelo Grupo Superfície.
Foi realizada uma Instalação com áudio (contendo vozes das artistas no ateliê durante a construção/pensamento/processo), e por fim o público interagiu com a proposta.
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